Cheques
apreendidos pela Polícia Federal e perícia de prova obtida por
equipamento de gravação serão analisados pelos procuradores. Agência O
Globo.
O Ministério Público
Federal (MPF) recebeu nesta semana dois documentos para serem juntados
às provas do inquérito que investiga o escândalo de corrupção na gestão
do ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda, que ficou
conhecido como mensalão do DEM. Um dos documentos é uma perícia de prova
obtida por um equipamento de gravação afixado em um colaborador do
inquérito. A outra prova recebida pelo MPF são vários cheques
apreendidos pela Polícia Federal (PF).
Segundo a subprocuradora-geral da
República Raquel Dodge, responsável pelo inquérito no MPF, a perícia foi
requisitada ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) no início deste ano.
Ela explica que sua ausência poderia comprometer a eficácia de uma
denúncia. Ainda de acordo com Dodge, essas e outras medidas que foram
tomadas ao longo da investigação são exigências legais e constitucionais
que possibilitam o exercício das atribuições dos membros do Ministério
Público.
A investigação do
esquema de corrupção no governo Arruda corre no STJ e veio a público em
novembro de 2009, quando foi deflagrada a Operação Caixa de Pandora, da
PF.
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