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terça-feira, 24 de outubro de 2017

INN - "DEVO, NÃO NEGO!...MAS DÔO AO DÓRIA !

Doria faz propaganda de empresas doadoras que devem à prefeitura



Em decorrência da política de doações, o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), tem feito propaganda para empresas devedoras de impostos para a cidade.

A Siemens, por exemplo, ganhou longos minutos de exposição de sua marca em um vídeo feito pela prefeitura no qual é divulgado o empréstimo, feito em parceria com a Truckvan, de uma carreta equipada com um tomógrafo "de última geração".

O empréstimo, afirma a publicação, é válido por quatro meses e equivale a R$ 800 mil. A Siemens, segundo o cadastro da dívida ativa da cidade, deve R$ 79,5 milhões em ISS (Imposto Sobre Serviços), valor que, como comparação, seria suficiente para 33 anos de uso da carreta.

"Olá pessoal, hoje mais um conjunto de doações por empresas de alta tecnologia", diz Doria, em um segundo vídeo, enquanto o símbolo da Siemens aparece na tela.

Após a doação, a Siemens foi capa da revista Lide, uma publicação do Grupo Doria -antes de assumir, o prefeito deixou o controle das empresas nas mãos de familiares.

Outra marca beneficiada pelo prefeito foi a Ultrafarma, que ganhou um vídeo bastante espirituoso na internet no qual o tucano exibe vários produtos da empresa.

"Pessoal, hoje temos a nossa quarta reunião do secretariado. Estou dando uma boa dose de vitaminas para eles", diz o tucano. "Tudo isso para aguentar o tranco." Apenas no Facebook, Doria tem 2,9 milhões de seguidores.

Ao mesmo tempo em que figura como parte de processo por dívida com a prefeitura de R$ 71.122 em impostos, a Ultrafarma comprou, a título de doação, painéis publicitários em partidas da Seleção Brasileira de Futebol.

Os painéis, avaliados em R$ 325 mil, foram usados pela prefeitura para exibir em transmissão nacional marcas publicitárias da gestão João Doria.

O prefeito é pré-candidato a presidente e já usou a expressão "empresas do bem" para se referir àquelas que se dispõem a fazer doações para a cidade de São Paulo.

GANHO ENORME

Benjamin Rosenthal, professor da FGV e especialista em mídias sociais, diz que os vídeos publicados por Doria trazem um ganho enorme para a marca das empresas.

"Em marketing comercial é sempre melhor alguém falar bem de você do que você mesmo", afirma.

Rosenthal considera que a empresa se beneficia não apenas em razão do grande número de seguidores de Doria nas redes sociais, mas, sobretudo, pelo fato de o endosso partir do próprio prefeito.

"Um endosso como esse vale muito mais do que uma propaganda feita por um influenciador digital tipo Felipe Neto (é o segundo maior youtuber do país com 14,3 milhões de inscritos)", afirma.

Ao anunciar as doações em suas redes sociais, Doria costuma dizer que pratica uma forma "diferente" de gestão.

"É gestão eficiente, sem recurso público", declarou em vídeo no qual agradece a Ambev, empresa que deve R$ 76,8 mil em impostos.

A Ambev, que integra a maior cervejaria do mundo, patrocinou a reforma de 7 quadras esportivas do parque Ibirapuera, fez um investimento de R$ 229 mil. Doou também uma geladeira de R$ 1.600 para o gabinete do prefeito.

O Ministério Público investiga se a administração interferiu em uma concorrência para escolha do patrocinador oficial do Carnaval de Rua em favor de uma empresa contratada da Ambev.

Após ceder uma tonelada de pavimento seco para a cidade, a Único Asfaltos ganhou um texto elogioso no site da prefeitura no qual há menção até ao "preço competitivo" do seu produto.

"O material tem qualidade rodoviária e é instantâneo. É ideal para prefeituras, empresas de água e esgoto, empreiteiras, condomínios, residências, shoppings, estacionamentos, postos de gasolina e outros empreendimentos", diz a peça oficial.

O texto diz ainda que a empresa se interessou em fazer a doação após "ver o voluntariado de personalidades como o Roger, da banda Ultraje a Rigor, nos eventos de tapa-buraco com o prefeito."

A empresa tem uma dívida de R$ 193 mil com a cidade. A doação vale R$ 800.

Uma das maiores devedoras do município também está entre as doadoras. A Bemis Latin America, que já patrocinou um almoço-debate do Lide com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, tem uma dívida de R$ 727 milhões em impostos. A contribuição da Bemis com a cidade é sensivelmente inferior: R$ 5.400 em camisetas com os logotipos dos programas "Cidade Linda" e "Calçada Nova", vitrines políticas de Doria.

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Doadoras endividadas
Após doações, prefeitura fez propaganda de empresas que devem impostos

Bemis*

Dívida com a prefeitura: R$ 727.901.181

Valor estimado doado à prefeitura: R$ 5.400

O que doou: Camisetas dos projetos Cidade Linda e Calçada Nova

Siemens

Dívida com a prefeitura: R$ 79.590.533

Valor estimado doado à prefeitura: R$ 800.000

O que doou: Empréstimo de carreta para fazer tomografia computadorizada

Único Asfaltos

Dívida com a prefeitura: R$ 193.497

Valor estimado doado à prefeitura: R$ 800

O que doou: 1.000 quilos de pavimento seco

Ambev

Dívida com a prefeitura: R$ 76.796

Valor estimado doado à prefeitura: R$ 230.706

O que doou: Reforma de quadras do parque Ibirapuera e um refrigerador

Ultrafarma

Dívida com a prefeitura: R$ 71.122

Valor estimado doado à prefeitura: R$ 325.000

O que doou: 10 min de propaganda em painéis de LED em jogos do Brasil

*No caso da empresa Bemis, divulgação foi feita apenas no site da transparência do município
Matéria da Folha

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

INN - Via PHA - Tukanos de lá vão respeitar o voto popular? ...Ou Aécio vai recorrer a Gilmar?

Maduro venceu em 18 dos 23 estados!

Oposição vai respeitar o voto popular? ...
Ou Aécio vai recorrer a Gilmar?

publicado 18/10/2017
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(Crédito: Opera Mundi)
O resultado das últimas eleições regionais na Venezuela já mostrava ampla vantagem do PSUV, que ganhou em 17 Estados, contra cinco da oposição. Restava ainda o resultado do Estado de Bolívar, que saiu nesta quarta-feira (18/10), mostrando uma vitória apertada do partido chavista, que venceu com 49% dos votos. Com isso, o PSUV conquistou, ao todo, 18 dos 23 Estados.
Com uma votação acirrada, Justo Nogueira Pietri venceu Andres Velasquez, candidato do MUD, com uma diferença de 1.500 votos. Ao todo, houve a participação de 61% do eleitorado nas ultimas eleições da Venezuela, onde o voto é facultativo.

“A participação é a maior dos últimos anos, é histórica, muito superior a que ocorreu em dezembro de 2012, quando escolhemos os governadores e governadoras”, disse o chefe do Comando de Campanha Zamora 200, Jorge Rodrígues.

Nestas eleições, 18.099.391 venezuelanos estavam habilitados para votar, nos 13.559 centros de votação instalados por todo o país. As urnas abriram às 6:00 da manhã, com a ativação de 99% dos centros de votação.

O resultado das eleições foi validado por observadores internacionais, que consideraram que o pleito “ocorreu de maneira bem-sucedida e que a vontade dos cidadãos expressada pacificamente nas urnas foi respeitada”, conforme afirmou o presidente do Conselho de Especialistas eleitorais da América Latina, Nicanor Moscoso, nesta segunda (16/10).

"Mensagem brutal aos EUA"
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou nesta terça-feira (17/10) que os resultados das eleições são uma "mensagem brutal" para o mandatário norte-americano, Donald Trump.
"O nosso povo deu uma mensagem brutal ao governo imperialista de Donald Trump, aos seus aliados regionais e à direita local", disse Maduro durante um encontro com a imprensa internacional no palácio presidencial de Miraflores.
Para Maduro, o resultado é "produto da consciência que tem o povo da Venezuela" e assegurou que, apesar da profunda crise econômica que o país atravessa há três anos, hoje "há novos valores" sob o comando da chamada revolução bolivariana.
"Não será uma guerra econômica nem uma inflação induzida que fará com que este país se renda", disse.
O líder chavista disse que a MUD "se lançou à violência" neste ano ao convocar protestos entre abril e julho que terminaram com mais de 120 mortos porque os "extremistas de direita voltaram ao poder em Washington", em alusão ao governo republicano de Trump.

terça-feira, 17 de outubro de 2017

INN - ISSO SÃO OS LIXONAROS... (Via Justiceira de Esquerda)

Por Marcos Sacramento, no blog Diário do Centro do Mundo:



Dono de pautas genéricas e de apelo popular como “combate à corrupção”, defesa dos “valores cristãos” e de leis mais rígidas para punir criminosos, Jair Bolsonaro é ídolo de uma massa pouco instruída politicamente e revoltada com o que ele chama de “políticos tradicionais”.

Contudo, uma análise nas últimas declarações de bens do deputado federal indica que o maior compromisso do patriarca do clã político Bolsonaro é com a própria saúde financeira.

De acordo com dados do TSE, entre os pleitos de 2010 e 2014 a renda do parlamentar subiu 97%, já levando em consideração os efeitos da inflação sobre o valor declarado em 2010.

Em 2010, a renda por ele declarada foi de R$ 826.670,46. Quatro anos mais tarde, saltou para R$ 2.074.692,43, valor que inclui cinco imóveis, entre os quais dois que não constavam na declaração anterior.

São duas casas localizadas na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Uma está registrada com o valor de R$ 400 mil e a outra de R$ 500 mil, bem abaixo do preço médio dos imóveis na região repleta de mansões.

A diferença entre os valores no documento apresentado à Justiça Eleitoral e o preço de mercado é comum nas declarações de bens dos políticos e está dentro de legislação, que permite a declaração do valor constatado durante aquisição do bem, sem exigir a atualização nos casos de valorização.

Este detalhe não indica irregularidades por parte de Bolsonaro, embora mostre que na realidade ele é mais rico do que a sua declaração de bens deixa a entender.

Bolsonaro pode ser grosseiro e pródigo em soluções estúpidas para os problemas do país, mas de bobo não tem nada. Pelo que a evolução do seu patrimônio demonstra, ser o ídolo de uma multidão de marmanjos e de um punhado de mulheres é um excelente negócio.

Eleito vereador pelo Rio de Janeiro em 1988, no rastro da fama conquistada em reivindicações salariais para os militares, o capitão do exército não exerceu nenhum cargo fora da política dali em diante. Elegeu-se deputado federal em 1990 e não saiu mais da Câmara dos Deputados.

Fiel a ideais reacionários, não tem a mesma lealdade em relação aos partidos políticos. Começou no PDC (e nas derivações PPR e PPB), saltou por PTB, PFL, PP, PSC e por enquanto está no PEN, um partido nanico em vias de mudar o nome para Patriotas.

Um nome mais indicado seria Partido Bolsonarista Brasileiro, pois junto com o Jair estarão no PEN os filhos Carlos, vereador no Rio de Janeiro desde 2000, quando foi eleito aos 17 anos, Eduardo, deputado federal por São Paulo, e o primogênito Flávio Bolsonaro, deputado estadual pelo Rio de Janeiro.

Este último, aliás, tem um currículo que renderia milhões de memes para o WhatsApp se o seu pai fosse o petista ex-presidente da República. Eleito deputado em 2002, aos 21 anos, foi reeleito sucessivamente até hoje. Na primeira declaração de bens constava um patrimônio de R$ 25 mil, referente a um automóvel Gol 1.0 Turbo, ano 2001, para ser mais exato.

Quatro anos mais tarde, no pleito de 2006, seu patrimônio decolou para R$ 385 mil, ou 992% a mais, considerando a inflação no período. Sua renda continuou subindo, mas de forma menos brusca, chegando ao patrimônio de R$ 690.978,23 em 2010. Em 2014 o acréscimo foi modesto, ficando em R$ 714.394,69.

Mas a declaração de bens de 2002 dá uma pista de que o primogênito de Jair Bolsonaro já pagava suas contas graças ao poder público bem antes de se tornar deputado.

Na cópia do recibo da declaração de imposto de renda apresentada à Justiça Eleitoral consta, no campo “rendimentos tributáveis recebidos de pessoas jurídicas”, o valor de R$ 56.548,63 recebidos da Câmara dos Deputados no ano de 2001.

O montante, corrigido pelo IPC-A, equivale hoje a R$ 152.630,36. Dividindo a quantia por 13 (salários mensais mais 13º) daria uma renda mensal de R$ 11.740,79, formidável para um rapaz de 21 anos. Na sua página, Flávio Bolsonaro afirma que defende a “importância do trabalho e do mérito como mais justos critérios de progresso social”.

O único mérito visível, neste caso, é ser filho de um político histriônico e com produtividade parlamentar raquítica, cujas promessas rasteiras e irrealizáveis atingem diretamente o fígado do eleitorado ávido por um salvador da pátria.

De acordo com um relatório a respeito de Jair Bolsonaro elaborado pelo Exército na década de 1980, o então jovem oficial foi descrito como alguém com “excessiva ambição em realizar-se financeira e economicamente”.

As planilhas da Justiça Eleitoral e a prole desde cedo agarrada ao poder estão aí para comprovar o quanto Bolsonaro foi bem sucedido nos seus propósitos dos tempos da caserna.
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ARCOIRIS EFEITO

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