Essa reportagem é uma prova de tudo que vem sendo dito nas postagens do Aposentado Invocado.
A imprensa não tem o menor interesse na isenção e repercutem reportagens umas das outras, como essa da revista Veja, tentando destruir Lula de qualquer maneira.
Eles pegam a real função da pessoa e a colocam como se fosse corrupção.
É o mesmo que dizer: aposentado que tem um blog na internet não trabalhou durante todo o ano. É óbvio, ele é aposentado.
Rosemary Noronha intermediava pleitos do BB para Lula, diz Veja
- Agenda da ex-secretária da Presidência em SP mostra 25 reuniões com vice-presidentes da instituição
-
O Globo
SÃO PAULO. A ex-secretária da Presidência da República em São Paulo
de Rosemary Noronha intermediava pleitos do Banco do Brasil para o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Entre 2007 e 2010, Rose, como
era conhecida, teve 39 reuniões com ocupantes de postos importantes na
instituição, 25 delas com vice-presidentes. As informações foram
divulgadas pela Veja e, segundo a revista, as reuniões constam na agenda
de Rose, apreendida durante a Operação Porto Seguro, da Polícia
Federal. Rose foi indiciada pela PF pelos crimes de formação de
quadrilha, tráfico de influência e corrupção passiva.
A atuação de Rose como intermediária entre diretoria do Banco do Brasil e Lula foi confirmada à revista pelo pelo ex-vice presidente do Banco do Brasil, Ricardo Oliveira: "A Rose levava as demandas instituição do banco para presidente. Esse contato direto foi muito positivo", disse Oliveira à revista. Na agenda da ex-secretária constam 16 reuniões com Oliveira, que seria um dos aliados de Aldemir Bendine, presidente do Banco do Brasil.
Oliveira disse ainda, segundo a revista, que Rose foi acionada, por exemplo, para convencer o presiden te a aprovar a compra da Nossa Caixa pelo banco, um negócio bilionário, de R$ 5,3 bilhões.
O escritório da Presidência da República em São Paulo funciona no prédio do Banco do Brasil. De acordo com a reportagem, Rose teria usado seu prestígio para interceder por dois candidatos a presidente do banco em 2009 - Bendine e Ricardo Flores, que acabou alçado à presidência da Previ, o fundo de pensão dos funcionários do BB. À Veja, Flores disse não se lembrar das reuniões com Rose. Tanto Oliveira quanto Flores foram demitidos pela presidente Dilma Rousseff.
O Banco do Brasil informou em nota encaminhada à revista que a relação da instituição com Rose sempre foi institucional. A revista afirma que Rose cobrava, em troca, ingressos para shows, eventos em resorts e almoços em restaurantes caros, que eram pagos pelo banco.
A Operação Porto Seguro revelou que, além de receber "pequenos agrados", Rose foi benefiada duas vezes pelo Banco do Brasil. Seu ex-marido José Cláudio Noronha foi nomeado para o conselho de administração da Aliança Brasil Seguros, a seguradora do BB que hoje se chama Brasilprev, usando um diploma falso de curso superior. O atual marido, João Batista de Oliveira, dono da pequena empresa New Talent, conseguiu um contrato de R$ 1,1 milhão com a Cobra Tecnologia, subsidiária do banco, para uma obra de reforma. Também neste caso, houve documento falso: um atestado de capacidade técnica emitido para a New Talent pela Associação Educacional e Cultural Nossa Senhora Aparecida, mantenedora da faculdade Facic, que pertencia a Paulo Vieira, ex-diretor da Agência Nacional de Águas também indiciado pela PF.
A agenda de Rose registra ainda reuniões com José Salinas, vice-presidente do BB até junho de 2010, e pelo menos um encontro com José Antonio Dias Toffoli, em março de 2009, quando ele era ministro da Advocacia Geral da União (AGU). Rose teria participado da posse de Toffoli no Supremo Tribunal Federal. A secretária teria ainda realizado cinco reuniões com Newton Carneiro, diretor administrativo e financeiro da Petros, o fundo de pensão dos funcionários da Petrobras, e duas com um representante da Funcef, o fundo de pensão dos servidores da Caixa Econômica Federal.
A revista diz ainda que Rose recebia até mesmo representantes de empresas estrangeiras que chegavam ao país, como a francesa Boiron, do setor de medicamentos, com quem manteve dois encontros. À revista, a empresa informou que os encontros foram para apresentar seu projeto para o Brasil.
A Assessoria de Imprensa do Instituto Lula informou que as informações contidas na reportagem não atingem o ex-presidente Lula. Em relação à declaração do ex-vice-presidente do BB que, segundo a revista, teria dito que Rose "levava demandas institucionais do banco para o presidente", a assessoria comunicou que essa era uma das atribuições do cargo de Rose como chefe de gabinete do escritório da Presidência em São Paulo e que não vê irregularidades nisso. A assessoria informou ainda que o ex-presidente não é objeto de investigação da Operação Porto Seguro.
A atuação de Rose como intermediária entre diretoria do Banco do Brasil e Lula foi confirmada à revista pelo pelo ex-vice presidente do Banco do Brasil, Ricardo Oliveira: "A Rose levava as demandas instituição do banco para presidente. Esse contato direto foi muito positivo", disse Oliveira à revista. Na agenda da ex-secretária constam 16 reuniões com Oliveira, que seria um dos aliados de Aldemir Bendine, presidente do Banco do Brasil.
Oliveira disse ainda, segundo a revista, que Rose foi acionada, por exemplo, para convencer o presiden te a aprovar a compra da Nossa Caixa pelo banco, um negócio bilionário, de R$ 5,3 bilhões.
O escritório da Presidência da República em São Paulo funciona no prédio do Banco do Brasil. De acordo com a reportagem, Rose teria usado seu prestígio para interceder por dois candidatos a presidente do banco em 2009 - Bendine e Ricardo Flores, que acabou alçado à presidência da Previ, o fundo de pensão dos funcionários do BB. À Veja, Flores disse não se lembrar das reuniões com Rose. Tanto Oliveira quanto Flores foram demitidos pela presidente Dilma Rousseff.
O Banco do Brasil informou em nota encaminhada à revista que a relação da instituição com Rose sempre foi institucional. A revista afirma que Rose cobrava, em troca, ingressos para shows, eventos em resorts e almoços em restaurantes caros, que eram pagos pelo banco.
A Operação Porto Seguro revelou que, além de receber "pequenos agrados", Rose foi benefiada duas vezes pelo Banco do Brasil. Seu ex-marido José Cláudio Noronha foi nomeado para o conselho de administração da Aliança Brasil Seguros, a seguradora do BB que hoje se chama Brasilprev, usando um diploma falso de curso superior. O atual marido, João Batista de Oliveira, dono da pequena empresa New Talent, conseguiu um contrato de R$ 1,1 milhão com a Cobra Tecnologia, subsidiária do banco, para uma obra de reforma. Também neste caso, houve documento falso: um atestado de capacidade técnica emitido para a New Talent pela Associação Educacional e Cultural Nossa Senhora Aparecida, mantenedora da faculdade Facic, que pertencia a Paulo Vieira, ex-diretor da Agência Nacional de Águas também indiciado pela PF.
A agenda de Rose registra ainda reuniões com José Salinas, vice-presidente do BB até junho de 2010, e pelo menos um encontro com José Antonio Dias Toffoli, em março de 2009, quando ele era ministro da Advocacia Geral da União (AGU). Rose teria participado da posse de Toffoli no Supremo Tribunal Federal. A secretária teria ainda realizado cinco reuniões com Newton Carneiro, diretor administrativo e financeiro da Petros, o fundo de pensão dos funcionários da Petrobras, e duas com um representante da Funcef, o fundo de pensão dos servidores da Caixa Econômica Federal.
A revista diz ainda que Rose recebia até mesmo representantes de empresas estrangeiras que chegavam ao país, como a francesa Boiron, do setor de medicamentos, com quem manteve dois encontros. À revista, a empresa informou que os encontros foram para apresentar seu projeto para o Brasil.
A Assessoria de Imprensa do Instituto Lula informou que as informações contidas na reportagem não atingem o ex-presidente Lula. Em relação à declaração do ex-vice-presidente do BB que, segundo a revista, teria dito que Rose "levava demandas institucionais do banco para o presidente", a assessoria comunicou que essa era uma das atribuições do cargo de Rose como chefe de gabinete do escritório da Presidência em São Paulo e que não vê irregularidades nisso. A assessoria informou ainda que o ex-presidente não é objeto de investigação da Operação Porto Seguro.
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