Publicado em 17-Jan-2013
Os veículos de comunicação dos Marinho, TV e jornal, e seus
congêneres na imprensa, apavorados com a sucessão de vitórias populares
em toda América Latina e com o fim dos privilégios e monopólio das
famílias que controlam a midia em todos países do continente - famílias
que derrubavam governos e mudavam leis - continuam a fazer o que sempre
fizeram: política o tempo todo.
Como agora, nitidamente, nos casos da energia elétrica e dos combustíveis. Sempre se beneficiaram das ditaduras. Como beneficiaram-se aqui no Brasil. Daí a política de pressão e chantagem que exercem sobre o governo Dilma Rousseff, que vai até além da oposição pura e simples e da tentativa de desgastar o governo e derrotá-lo.
Querem cooptá-lo e impor suas posições e
interesses. Querem sentar à mesa para decidir os destinos do país.
Querem se precaver dos riscos do governo da presidenta Dilma Rousseff, o
3º governo do PT, dar certo. Daí a torcida pelo quanto pior melhor, e a
leniência, a prevaricação com os malfeitos da oposição e de seus
candidatos velhos e novos, com seus escândalos e desgovernos.
Querem se precaver dos riscos de o governo dar certo
Como
nos casos do contraventor Carlos Ramos Cachoeira, que capturou um
governo - o de Goiás -, e do fracasso tucano em São Paulo depois de 20
anos de governo do PSDB. São agentes políticos e atuam como tais. Basta
ver como a cada eleição assumem posições políticas e apoiam candidatos -
na melhor das hipóteses em editoriais, mas geralmente dirigindo o
noticiário.
Ultimamente andam articulando e participando de ações políticas como no julgamento da Ação Penal 470 no Supremo Tribunal Federal (STF). Defendem interesses econômicos e comerciais. Fazem uma espécie de trafico de influência, de lobby encoberto. Encoberto na forma, mas atuam abertamente em oposição às politicas dos governos do PT, aprovadas três vezes nas urnas pela soberania popular nas duas eleições do presidente Lula (2002 e 2006) e na da presidenta Dilma (2010).
São aliados dos órgãos estatais capturados por eles e
pela oposição e defendem suas ações de forma encoberta por um discurso
moralista e falso de combate a corrupção. Antes era a iminência do
racionamento de energia o que mais entusiasmava a mídia. Agora é uma
torcida para que não vingue a redução de 20% nas contas de luz, a
vigorar a partir do próximo dia 5 de fevereiro.
O Globo, dos Marinho, lidera nos dois casos
Nos
últimos dias, atenuada um pouco a pressão das elétricas para terem seus
interesses atendidos com o argumento de que, se não fossem, haveria
racionamento, a pressão agora é para que o aumento de combustível venha
já e o mais alto possível. Nisso, dão (os jornais) até dia que o
reajuste entrará em vigor, quando o governo diz que ainda estuda e nem
sequer estabeleceu o índice desse aumento.
Daí que a atual ação predatória e impatriótica contra a redução das contas de luz é apenas uma pequena amostra da ação nefasta dos proprietários e controladores dos principais meios de comunicação hoje, verdadeiros censores no Brasil.
Leia mais em
http://www.zedirceu.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=17222&Itemid=2
Nenhum comentário:
Postar um comentário