Atual campeão da categoria MX3 tem se dedicado a passar toda a experiência conquistada ao longo dos anos para jovens competidores da modalidade
Data: 26/07/2011
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São Paulo (SP) - Aos 37 anos de idade, Cristiano Lopes coleciona uma série de títulos que o colocaram na lista de grandes pilotos nacionais. São cinco Campeonatos Brasileiros de Motocross, dez Campeonatos Paulistas, um Sul-Americano, entre outros. Apesar de longos 20 anos prestados à modalidade e de cansativas viagens, o experiente piloto de Jundiaí, localizada no interior de São Paulo, não irá parar tão cedo de correr. A cada dia renova o desejo de continuar nas pistas.
O trabalho do campeão da Superliga Brasil de Motocross 2011, na categoria MX3, que durante todas as cinco etapas esteve constante, sempre nas primeiras colocações, não se resume a apenas treinar, disputar provas e vencer campeonatos. Há alguns anos, Cristiano iniciou com o amigo Wellington Valadares um projeto de comandar uma equipe, com o objetivo de transmitir toda a experiência e conhecimento adquiridos.
“Fico feliz de trazer títulos para minha equipe, sempre procurei manter a regularidade durante as competições. Nesta não foi diferente. Sinto-me ainda mais contente ao poder conversar e ajudar estes jovens pilotos que estão surgindo. Eu e o Wellington tínhamos este desejo de criar uma equipe para auxiliar na formação de novos competidores. Vejo o Adam, Thiago e a Sthefany em um ótimo nível e sei que o dever está sendo cumprido”, coloca.
A paixão de Cristiano pelo motocross vem desde criança. Influenciado pelo pai Epifânio, que o presenteou aos 15 anos com uma mobilete, sua primeira moto, o piloto não imaginava que a partir deste momento sua ligação com o esporte de duas rodas duraria o resto da vida. Ainda bastante jovem, sempre que podia Cristiano se reunia com um grupo de amigos, e com suas motos, andavam pela Serra do Japi, localizada no sudoeste paulista. “Era uma época muito boa. Eu e meus amigos íamos para a serra e fazíamos trilhas bem pesadas. Passávamos horas correndo de moto”, conta.
Em 1989, Cristiano começou a disputar competições de Enduro de Velocidade e até chegou a ser campeão, mas o início em provas de motocross não demoraria muito. “Minhas primeiras provas foram de Enduro de Velocidade. Em 90, corri o Campeonato Paulista de Motocross e logo conquistei bons resultados. Tive uma ascensão muito rápida e boa repercussão. Ao final de 2000, já havia levantado vários troféus”, relata.
Apesar da rica trajetória, um acontecimento triste quase fez o competidor largar as pistas. Em 1999, seu pai faleceu. “Foi uma época complicada, a situação foi muito dura. Resolvi dar um tempo e me dedicar mais a família. Também acabei abrindo o meu próprio negócio”, explica. Superado a perda, Cristiano voltou a correr após alguns anos, num convite da Honda, que acabara de lançar a moto CRF 450R. Desde então, Cristiano não largou mais a modalidade, voltou a conquistar títulos e continua na estrada disputando campeonatos.
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A Superliga Brasil de Motocross tem patrocínio da Honda, Mobil e Banco Itaú, co-patrocínio Pirelli e Consórcio Nacional Honda.
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