Após o agito das convenções, a campanha eleitoral deve ser ofuscada pela realização da Copa do Mundo da África do Sul. Principalmente no Brasil, os olhos da população estarão voltados para o principal torneio de futebol do planeta.
As semifinais e final do Mundial serão realizadas concomitantemente com o início das propagandas políticas, a partir de 6 de julho. As duas vagas para a finalíssima da Copa serão disputadas no próprio dia 6, além do dia 7. A decisão que definirá a seleção campeã será dia 11 de julho.
"Mas depois disso não serão mais pré-candidatos e sim pleiteantes propriamente ditos. E qualquer declaração terá ainda mais peso", avalia o professor Marco Antônio Carvalho Teixeira.
Nos dias 15, 20 e 25 de junho, quando serão realizados os jogos do Brasil na primeira fase, nenhum ato partidário está marcado.
A Seleção Canarinho deve ser a primeira colocada do grupo G e jogará as oitavas de final dia 28. Se ficar em segundo lugar na chave, fará a partida dia 29. Em nenhuma das duas datas está prevista atividade das legendas.
O cientista político vai além. "As campanhas serão intensificadas depois disso, com o início das transmissões de propagandas de rádio e televisão (marcadas para dia 17 de agosto)", afirma Teixeira.
As publicidades televisivas atingem o público mais maciçamente e envolve o eleitorado. Muitos partidos e candidatos apostam nessa ferramenta para ampliar vantagens ou reverter condições desfavoráveis apontadas em pesquisas de opinião.
Pelo calendário eleitoral, o primeiro turno das eleições será dia 3 de outubro, e o segundo, dia 31.
Créditos:Beto Silva
Do Diário do Grande ABC
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