Na Operação Black Ops da Polícia Federal, para desarticular organização
criminosa transnacional formada por integrantes da máfia israelense,
foram apreendidos 102 carros contrabandeados.
Na Operação Black Ops da Polícia Federal, para desarticular
organização criminosa transnacional formada por integrantes da máfia
israelense, foram apreendidos 102 carros contrabandeados.
Entre os carros apreendidos, estão os dos jogadores de futebol
Emerson Sheik, do Corinthians, Diguinho, do Fluminense, Kleberson, do
Atlético-PR, e também do cantor Latino.
A príncipio, os jogadores não são acusados de conivência, pois os
veículos eram “esquentados” e vendidos em revendas, logo poderiam não
saber a procedência ilegal. Mas terão que prestar esclarecimentos se
realmente não sabiam e acertar as contas com o fisco.
Um Hummer H3 foi apreendido na cidade de Claudio-MG, terra onde o
senador Aécio Neves (PSDB/MG) tem fazenda, mas não foi informado quem é o
proprietário do veículo.
http://osamigosdobrasil.com.br/2011/10/09/receita-apreende-carros-contrabandeados-de-jogadores-e-artistas/
Policia Federal apreende carros de Sheik, Diguinho e Kleberson
Pelo menos três jogadores caíram na rede da Receita Federal na
Operação Black Ops realizada nesta sexta-feira junto com a Polícia
Federal em sete estados, na qual 102 carros contrabandeados foram
aprendidos. Oficialmente, os responsáveis pela investigação não revelam
os nomes dos envolvidos, mas o LanceNet levantou que o
atacante Emerson Passos, do Corinthians, o volante Rodrigo Oliveira
Bittencourt, o Diguinho, do Fluminense, e o pentacampeão brasileiro José
Kleberson Pereira, do Atlético Paranaense, além de terem seus autos
apreendidos, serão chamados ao Fisco para explicarem como adquiriram os
possantes veículos com que desfilam e que entraram ilegalmente no país.
Há possibilidades, segundo informaram alguns dos envolvidos na
operação, de outros nomes de desportistas surgirem à medida em que as
investigações prosseguirem. Afinal, calcula-se que o número de carros
contrabandeados pelo esquema desmontado pode, no mínimo, dobrar. Apenas
com estes 102 autos que o juízo da 3ª Vara Federal Criminal mandou
recolherem sexta, segundo o superintendente adjunto da Receita Federal
no Rio, Marcus Vinícius, calcula-se um prejuízo ao erário de R$ 30
milhões. Outro que também ficou a pé foi o cantor Latino, cujo Porsche
foi recolhido.
Encarregada de investigar os carros contrabandeados – por serem
usados é proibida a importação deles – a Receita Federal explicou os
veículos eram adquiridos no exterior semi-novos e desembarcavam nos
portos brasileiros com falsas declarações atestando serem zero
quilômetros. Eles até recolhiam os impostos de importação sobre o preço
de mercado de um carro zero, mas normalmente este valor estava
subfaturado por não incluir acessórios e outras benesses encomendadas
pelos compradores.
Para o usuário, a vantagem do esquema é contar com a rapidez na
entrega dos carros – segundo auditores da receita, há filas grandes nas
revendedoras autorizadas de importados. Também usam do direito da
encomenda customizada, isto é, especificar modelos, cores e acessórios
desejados. Por fim, o carro pode sair mais barato. Houve casos em que o
preço de revenda era 30% menor de o de carro zero.
Estas importações eram feitas dois grupos cujos integrantes tiveram
suas prisões decretadas. Um deles, comandado pelo israelense Yoram El Al
– há muito procurado pela Interpol, ele foi preso sexta no Rio – tinha
ramificações em diversos países e também mexia com pedras preciosas. O
outro era chefiado por Haylton Carlos Gomes Escafura, filho do bicheiro
José Carlos Scafura, o Piruinha, e fazia a revenda dos carros pela loja
Euro Imported Cars Veículos Ltda., localizada na Barra da Tijuca, zona
Oeste do Rio. Este segundo estava ligado ainda à exploração de
caça-níqueis. Do esquema também participavam “importadoras” fantasmas.
Muito embora suspeitem dos proprietários destes carros apreendidos,
os auditores da Receita admitem que será necessário analisar caso a caso
para se saber se realmente eles foram coniventes com o contrabando ou
apenas ludibriados. No caso do volante tricolor, por exemplo, o carro
que ele estava usando teria sido comprado do atacante Emerson. Há casos
de carros que mudaram de donos mais de uma vez, não estando claro ainda
se foi casualidade ou uma forma de esconder quem realmente fez a
encomenda do veículo.
Publicado por LanceNet
http://www.ebafutebol.com.br/2011/10/08/policia-federal-apreende-carros-de-sheik-diguinho-e-kleberson/
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