Por trás da campanha antifisco das empresas de mídia se esconde a vontade de pagar ainda menos impostos.
Estava na Folha, num editorial recente.
A carga tributária brasileira é alta. Cerca de 35% do PIB. Esta tem
sido a base de incessantes campanhas de jornais e revistas sobre o assim
chamado “Custo Brasil”.
Tirada a hipocrisia cínica, a pregação da mídia contra o “Custo
Brasil” é uma tentativa de pagar (ainda) menos impostos e achatar
direitos trabalhistas.
Notemos. A maior parte das grandes empresas jornalísticas já se
dedica ao chamado ‘planejamento fiscal’. Isto quer dizer: encontrar
brechas na legislação tributária para pagar menos do que deveriam.
A própria Folha já faz tempo adotou a tática de tratar juridicamente
muitos jornalistas – em geral os de maior salário – como PJs, pessoas
jurídicas. Assim, recolhe menos imposto. Uma amiga minha que foi
ombudsman era PJ, e uma vez me fez a lista dos ilustre articulistas da
Folha que também eram.
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http://diariodocentrodomundo.com.br/queremos-ser-o-mexico-ou-a-escandinavia/
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