Em pronunciamento no plenário do Senado
nesta sexta-feira (18), o senador Roberto Requião insistiu que a recusa
da CPMI do Cachoeira em quebrar totalmente o sigilo da construtora Delta
enfraquece as investigações, e blinda políticos, agentes públicos e
jornalistas que possam estar envolvidos com os desvios da empresa.
Requião criticou especialmente a rede de proteção armada em torno da
chamada "grande imprensa", notadamente da revista "Veja" e de seu
diretor em Brasília, o jornalista Policarpo Júnior que, segundo as
interceptações telefônicas feitas pela Polícia Federal, era um
interlocutor frequentíssimo de Cachoeira.
Requião afirmou que a quebra do sigilo total da Delta e do presidente da empresa, Fernando Cavendish, poderá revelar as relações promíscuas entre políticos, governos e mídia com as empreiteiras de obras públicas.
Da mesma forma,
Requião defendeu que os governadores mencionados nas conversas de
Cachoeira ede seu bando sejam também ouvidos pela CPMI e tenham,
igualmente, os seus sigilos quebrados.
Em um aparte ao senador Álvaro Dias, líder do PSDB no Senado, Requião voltou ao assunto, dizendo que a pretexto de defender a liberdade de imprensa a CPMI não pode proteger parte da mídia claramente comprometida com os interesses da corrupção e com os interesses dos grandes grupos econômicos.
Em um aparte ao senador Álvaro Dias, líder do PSDB no Senado, Requião voltou ao assunto, dizendo que a pretexto de defender a liberdade de imprensa a CPMI não pode proteger parte da mídia claramente comprometida com os interesses da corrupção e com os interesses dos grandes grupos econômicos.
Acompanhe a seguir o pronunciamento do senador Roberto Requião e seu aparte ao senador Álvaro Dias .
Nenhum comentário:
Postar um comentário