Posted: 16 Jul 2012 01:35 PM PDT
Reportagem mostra suposta ligação do governador de Goiás com a Delta.
Para Randolfe, há 'conclusões fortes' para sugerir o indiciamento de Perillo.
Para Randolfe, há 'conclusões fortes' para sugerir o indiciamento de Perillo.
Os senadores Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e Pedro Taques (PDT-MT) vão protocolar no começo da tarde desta segunda-feira (16) um requerimento para pedir que o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB) preste novo depoimento à CPI Mista que investiga as relações entre o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com políticos e empresários.
De acordo com Randolfe, o requerimento vai pedir que o governador preste depoimento como réu e não como testemunha, condição em que Perillo falou à CPI no último dia 12 de junho. Se vier como réu, Perillo será convocado a prestar novo depoimento, e não convidado como ocorre com as testemunhas.
De acordo com reportagem da revista "Época" desta semana, um relatório da Polícia Federal comprova o elo entre o governador goiano e o esquema do contraventor. Segundo a reportagem, são contundentes os indícios de que a Construtura Delta, que também estaria ligada ao esquema de Cachoeira, teria repassado recursos a Perillo.
"No meu entender, temos conclusões muito fortes para sugerir até mesmo o indiciamento de Perillo ao final da CPI. Ele mentiu para a CPI no depoimento que prestou", disse o senador Randolfe ao G1.
Os senadores também pretendem pedir ao presidente da CPI Mista, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), que seja realizada uma reunião extraordinária ainda esta semana para que a convocação de Perillo seja votada. Caso a reunião não aconteça, o requerimento só poderá ser apreciado pelos parlamentares que integram a CPI depois do recesso, no mês de agosto.
De acordo com Randolfe, o requerimento vai pedir que o governador preste depoimento como réu e não como testemunha, condição em que Perillo falou à CPI no último dia 12 de junho. Se vier como réu, Perillo será convocado a prestar novo depoimento, e não convidado como ocorre com as testemunhas.
De acordo com reportagem da revista "Época" desta semana, um relatório da Polícia Federal comprova o elo entre o governador goiano e o esquema do contraventor. Segundo a reportagem, são contundentes os indícios de que a Construtura Delta, que também estaria ligada ao esquema de Cachoeira, teria repassado recursos a Perillo.
"No meu entender, temos conclusões muito fortes para sugerir até mesmo o indiciamento de Perillo ao final da CPI. Ele mentiu para a CPI no depoimento que prestou", disse o senador Randolfe ao G1.
Os senadores também pretendem pedir ao presidente da CPI Mista, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), que seja realizada uma reunião extraordinária ainda esta semana para que a convocação de Perillo seja votada. Caso a reunião não aconteça, o requerimento só poderá ser apreciado pelos parlamentares que integram a CPI depois do recesso, no mês de agosto.
Os senadores Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e Pedro Taques (PDT-MT) vão protocolar no começo da tarde desta segunda-feira (16) um requerimento para pedir que o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB) preste novo depoimento à CPI Mista que investiga as relações entre o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com políticos e empresários.
De acordo com Randolfe, o requerimento vai pedir que o governador preste depoimento como réu e não como testemunha, condição em que Perillo falou à CPI no último dia 12 de junho. Se vier como réu, Perillo será convocado a prestar novo depoimento, e não convidado como ocorre com as testemunhas.
De acordo com reportagem da revista "Época" desta semana, um relatório da Polícia Federal comprova o elo entre o governador goiano e o esquema do contraventor. Segundo a reportagem, são contundentes os indícios de que a Construtura Delta, que também estaria ligada ao esquema de Cachoeira, teria repassado recursos a Perillo.
"No meu entender, temos conclusões muito fortes para sugerir até mesmo o indiciamento de Perillo ao final da CPI. Ele mentiu para a CPI no depoimento que prestou", disse o senador Randolfe ao G1.
Os senadores também pretendem pedir ao presidente da CPI Mista, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), que seja realizada uma reunião extraordinária ainda esta semana para que a convocação de Perillo seja votada. Caso a reunião não aconteça, o requerimento só poderá ser apreciado pelos parlamentares que integram a CPI depois do recesso, no mês de agosto.
De acordo com Randolfe, o requerimento vai pedir que o governador preste depoimento como réu e não como testemunha, condição em que Perillo falou à CPI no último dia 12 de junho. Se vier como réu, Perillo será convocado a prestar novo depoimento, e não convidado como ocorre com as testemunhas.
De acordo com reportagem da revista "Época" desta semana, um relatório da Polícia Federal comprova o elo entre o governador goiano e o esquema do contraventor. Segundo a reportagem, são contundentes os indícios de que a Construtura Delta, que também estaria ligada ao esquema de Cachoeira, teria repassado recursos a Perillo.
"No meu entender, temos conclusões muito fortes para sugerir até mesmo o indiciamento de Perillo ao final da CPI. Ele mentiu para a CPI no depoimento que prestou", disse o senador Randolfe ao G1.
Os senadores também pretendem pedir ao presidente da CPI Mista, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), que seja realizada uma reunião extraordinária ainda esta semana para que a convocação de Perillo seja votada. Caso a reunião não aconteça, o requerimento só poderá ser apreciado pelos parlamentares que integram a CPI depois do recesso, no mês de agosto.
Posted: 16 Jul 2012 01:17 PM PDT
O Estado de S.Paulo
Os democratas vivem momentos difíceis. Em 2011, enfrentaram denúncias
do chamado "mensalão do DEM" e viram parte dos seus quadros migrar para
o PSD, criado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. Já este
ano, foram abalados pelo esquema do contraventor Carlinhos Cachoeira
devido as suspeitas contra o ex-senador e ex-democrata Demóstenes
Torres (sem partido-GO). Na última quarta-feira, Demóstenes tornou-se o
segundo senador cassado da história. Não bastassem esses revezes, o
DEM precisa lidar agora com o desfalque na corrida eleitoral.
O partido entra nas eleições municipais de 2012 com 42% menos candidatos a prefeito que em 2008. No total, são 729 nomes, a maioria nas regiões Sudeste e Nordeste. Se conseguir manter o resultado do último pleito municipal, quando elegeu quatro prefeitos a cada dez candidatos, o DEM vai fechar o ano com um resultado minguado: 291 prefeituras dentre as 5.566 possíveis do País.
A queda do DEM é a maior entre todas as legendas. A intensidade do declive fez os democratas despencarem do quarto para o nono lugar na lista de partidos com mais candidatos a prefeito. Agora, quem ocupa a quarta posição é o rival PSD, que vai disputar mais de mil prefeituras. O DEM também perdeu em número de vereadores. Este ano são 4,3 mil a menos.
Gangorra. Mas não é apenas o DEM que perdeu candidatos a prefeito. Entre os grandes partidos, a segunda maior queda é do PR, que diminuiu 24%. Também caíram PTB (20%), PDT (16%), PP (13%), além do PMDB (16%) e do PSDB (10%). Juntos, os sete partidos têm 1.900 candidatos a menos que nas últimas eleições municipais de 2008.
A descida foi compensada pelo surgimento do PSD e pelo crescimento do PSB (14%), do PT (7%), que somaram 1.340 candidaturas adicionais.
Também se destacaram os partidos menores de orientação de esquerda. Juntos PSOL, PSTU e PC do B vão disputar 121 prefeituras a mais este ano. / A.R.
O partido entra nas eleições municipais de 2012 com 42% menos candidatos a prefeito que em 2008. No total, são 729 nomes, a maioria nas regiões Sudeste e Nordeste. Se conseguir manter o resultado do último pleito municipal, quando elegeu quatro prefeitos a cada dez candidatos, o DEM vai fechar o ano com um resultado minguado: 291 prefeituras dentre as 5.566 possíveis do País.
A queda do DEM é a maior entre todas as legendas. A intensidade do declive fez os democratas despencarem do quarto para o nono lugar na lista de partidos com mais candidatos a prefeito. Agora, quem ocupa a quarta posição é o rival PSD, que vai disputar mais de mil prefeituras. O DEM também perdeu em número de vereadores. Este ano são 4,3 mil a menos.
Gangorra. Mas não é apenas o DEM que perdeu candidatos a prefeito. Entre os grandes partidos, a segunda maior queda é do PR, que diminuiu 24%. Também caíram PTB (20%), PDT (16%), PP (13%), além do PMDB (16%) e do PSDB (10%). Juntos, os sete partidos têm 1.900 candidatos a menos que nas últimas eleições municipais de 2008.
A descida foi compensada pelo surgimento do PSD e pelo crescimento do PSB (14%), do PT (7%), que somaram 1.340 candidaturas adicionais.
Também se destacaram os partidos menores de orientação de esquerda. Juntos PSOL, PSTU e PC do B vão disputar 121 prefeituras a mais este ano. / A.R.
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