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Posted: 05 Jan 2012 10:30 AM PST
O
ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, fala,
durante entrevista ao primeiro programa Bom Dia, Ministro de 2012, sobre
as políticas do governo brasileiro para a área, que incluem o programa
Ciência sem Fronteiras. Foto: Elza Fiúza/ABr
Prestadoras de serviços de telecomunicações poderão participar do
sistema de alerta de desastres naturais com a instalação de pluviômetros
automáticos nas torres de comunicação. Segundo o ministro de Ciência,
Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, que participou hoje (5) do
programa Bom Dia, Ministro, uma reunião com as empresas já está marcada
para o início da próxima semana. Ele antecipou, ainda, que o governo irá
comprar 4,5 mil pluviômetros, sendo 1,5 mil automáticos.
“Esse pluviômetro, que é automatizado, precisa de fibra ótica e energia para receber a informação, imediatamente, no Centro de Monitoramento. Aí, você pode dar um alerta muito preciso e muito localizado para aquela comunidade. E como elas [as torres de comunicações] estão em morros estratégicos, nos grandes centros urbanos, nós poderíamos, rapidamente, melhorar muito a nossa rede de pluviômetros e a nossa capacidade de análise.”
Aloizio Mercadante falou também sobre a importância do envolvimento
da sociedade na prevenção de desastres naturais e lembrou que graças à
sistemática de alerta adotada pelo governo o número de vítimas diminuiu
significativamente neste verão.
“O Brasil precisa entender que nós precisamos criar uma cultura de prevenção. E nós esperamos, no futuro, inclusive, ter uma articulação melhor com a Abert, com as rádios, com o sistema de comunicação, para nos ajudar. Para ajudar, também, na mobilização, como acontece no caso de furacão, vulcão, de outros países, que o sistema de comunicação está integrado ao sistema de alerta e prevenção”, salientou.
Bolsas de estudo no exterior – No programa, Aloizio
Mercadante fez um balanço do programa Ciência sem Fronteiras, lançado
pela presidenta Dilma Rousseff com o objetivo de ofertar 75 mil bolsas
de estudo no exterior. Nos últimos dois dias – segundo o ministro – o
portal do programa registrou mais de sete milhões de acessos e os
primeiros 1,5 mil bolsistas seguiram para universidades nos Estados
Unidos. Em 2012, a meta é conceder cerca de 15 mil novas bolsas,
completou.
“O Ciência sem Fronteiras é um sucesso espetacular. Nos Estados Unidos, nós estamos negociando 18 mil bolsas para esses próximos três anos. Na França, 10 mil bolsas; na Inglaterra, 10,2 mil; na Alemanha, 10 mil; na Itália, 6 mil. E, agora, esse novo edital que nós estamos fazendo, que tem 12 mil inscritos, são para estes países: Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha e Itália.”
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