Estudo elege Mantega como 2º melhor ministro de finanças da América Latina

janeiro 8th, 2011 | Autor: Jussara Seixas

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, foi eleito o segundo melhor ministro de finanças da América Latina, de acordo com ranking elaborado pela revista AméricaEconomia. A primeira colocação ficou com o chileno Felipe Larraín. O brasileiro havia ficado com a primeira colocação em 2009.

De acordo com a publicação, Mantega é criticado por sua formação em sociologia, mas é visto com bons olhos por melhorar o desempenho fiscal do país em quase dois pontos do Produto Interno Bruto (PIB) e por usar boa parte do que antes eram gastos para implantar “a maior política redistributiva da história” do País.

Já o político chileno, desbancou Mantega por ter conseguido incrementar o resultado fiscal de seu país em quase três pontos. Economista com doutorado por Harvard, Larraín também supera seus pares em eficácia legislativa, segundo a AméricaEconomia considerando a maior fragmentação da Câmara dos Deputados do país.

A terceira posição ficou com o ministro da Fazenda do México, Ernesto Cordeiro, que assumiu a pasta em dezembro de 2009, pouco depois da epidemia da gripe H1N1 que assolou o país. Com uma política de gastos responsável, o contador teria surpreendido em sua gestão. “Ainda com uma leve piora no resultado fiscal, Cordeiro estruturou melhor a dívida, criou um mercado nacional profundo de bônus e prorrogou vencimentos”, informou a publicação.

Aparecem também entre os primeiros colocados Juan Carlos Echeverry, da Colômbia (4º), Fernando Lorenzo, do Uruguai (5º), Alberto Vallarino, do Panamá (6º), Ismael Benavides, do Peru (7º), Dionísio Borda, do Paraguai (8º). Vicente Bengoa, da República Dominicana (9º) e Luis Arce, da Bolívia (10º).

O ranking leva em consideração uma combinação de indicadores macroeconômicos, além da opinião de especialistas de todos os países da América Latina. Os ministros foram avaliados sob cinco diferentes critérios ao longo de 12 meses de gestão: estabilização, desenvolvimento, força institucional, perfil pessoal e resultados macroeconômicos.
Redação Terra