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2 milhões de cadastrados no REDOME
Brasil é o terceiro maior resgistro de doadores de medula óssea do mundo com 2 milhões de doadores cadastrados
INCA 11/01/2011
Já são 2 milhões os doadores voluntários
cadastrados no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome). O
Redome é o terceiro maior registro do mundo, atrás apenas dos EUA e da
Alemanha. O avanço amplia as chances de pacientes aguardando transplante
de medula óssea fazerem o procedimento com a medula de um doador
voluntário (não-aparentado). Desde que começou a ser gerenciado pelo
INCA, há 11 anos, o Redome teve um aumento de 16.000% no número de
cadastrados.
Entre 1984 e 2010, os
transplantes de medula óssea cresceram 57,51% no país, incluindo os três
tipos de procedimentos: aparentado, autólogo (medula retirada da
própria pessoa) e não-aparentados. "Só no ano passado, dois terços dos
transplantes no Brasil foram feitos graças ao material encontrado no
Redome", comemora Luís Fernando Bouzas, diretor do Centro de Transplante
de Medula Óssea do INCA.
O
acesso ao Redome é feito pelo próprio médico por meio de sistema
informatizado. Hoje, há cerca de 1.200 pessoas procurando por um doador
compatível no cadastro. Anualmente, no Brasil, são realizados, em média,
1.800 transplantes, dos quais 150 entre não-aparentados que foram
localizados por meio do Redome.
A
quantidade de doadores em potencial cresceu de forma exponencial,
motivada por campanhas de sensibilização promovidas pelo Ministério da
Saúde por meio do INCA. “Como a chance de se encontrar um doador
não-aparentado é de uma em cem mil, foram mobilizados hemocentros,
laboratórios, ONGs, instituições públicas e privadas e a sociedade em
geral”, finaliza Bouzas.
Rede de vida - Para aumentar ainda mais as chances de encontrar doador compatível, desde 2004, o Ministério da Saúde criou a Rede BrasilCord, que está implantando bancos públicos de sangue de cordão umbilical e placentário em todas as regiões do país. O sangue de cordão umbilical é outra fonte para o transplante de medula óssea. Hoje, existem 11 bancos em diversas regiões do país para contemplar a diversidade genética da população. A coleta, o processamento e o armazenamento são totalmente financiados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A meta é chegar a 13 bancos públicos de sangue de cordão umbilical este ano. Os bancos em funcionamento estão localizados em São Paulo (4), Rio de Janeiro, Distrito Federal, Florianópolis, Belém, Porto Alegre, Recife e Fortaleza.
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