Recorde de transplantes no Ceará é destaque no Globo Repórter
O Ceará é destaque no Globo Repórter desta sexta-feira, 11 de novembro. De acordo com a emissora, o programa “vai mostrar emocionantes histórias de amor e solidariedade, de pessoas que já doaram e receberam órgãos, e a esperança de quem ainda está à espera de transplante”, além de explicar por que os hospitais públicos do Ceará estão entre os recordistas nesse tipo de cirurgia. Em 2011, o Estado registrou novo recorde de transplantes e superou, pela primeira vez, a marca de 1.000 transplantes/ano. Até dia 9 de novembro, haviam sido realizados no Ceará 1.063 transplantes.
No Brasil, mais de 90% dos transplantes são realizados pelo Sistema Único do Brasil (SUS). No Ceará não é diferente. As principais unidades transplantadoras do Estado são o Hospital Geral de Fortaleza (HGF), o Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes (HM), unidades da Secretaria da Saúde do Estado, e o Hospital Universitário Walter Cantídio. O HGF realiza transplantes de córnea, rim, fígado e pâncreas e, o HM, de coração, pulmão e valva cardíaca. O Hospital Universitário realiza transplantes de córnea, fígado, rim e medula óssea.
Doação
Nos três primeiros trimestre deste ano o Ceará elevou as taxas de doadores efetivos e de efetivação de doações, de acordo com o Registro Brasileiro de Transplantes (RBT), da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO). Em número de doadores efetivos, o Estado é o terceiro do Brasil, ao lado do Rio Grande do Norte, com 17,7 doadores por milhão da população (pmp/ano). A taxa de efetivação – o número de doações em relação aos potenciais doadores no período – está em 39,6%, próxima da meta de 40% para o Brasil. Em 2010 o Ceará tinha 14,8 doadores efetivos pmp/ano e taxa de efetivação de 39%.
O ano de 2011 tem sido de grandes conquistas para a área de transplantes do Ceará. O Estado conquistou e mantém a condição de maior transplantador de fígado por milhão da população em todo o Brasil. Em setembro, de acordo com o RBT, a taxa de transplantes desse órgão era de 18,3 pmp/ano, acima dos 16,9 pmp/ano de Santa Catarina e 16,3 pmp/ano de São Paulo. Até novembro, o Ceará já realizou 136 transplantes de fígapo, superando por boa margem os 113 procedimentos realizados em 2010. Novos recordes foram registrados também em transplantes de córnea, coração, valva cardíaca e pâncreas. Transplantes de pulmão começaram a ser realizados no Ceará em 2011, no Hospital de Messejana, que já realizou três cirurgias desse tipo.
Para sensibilizar ainda mais a população para a doação de órgãos e tecidos, o governo do Estado, através da Sesa, lançou no segundo semestre a campanha “Doar transforma. Doe órgãos e ajude a transformar esperança em vida”. O objetivo é informar a população que é fácil doar e é um ato de solidariedade que faz parte do perfil dos cearenses. Para ser um doador não precisa deixar nada por escrito, em nenhum documento. Basta conversar com a família sobre a vontade e decisão de ser doador. A doação de órgãos, só ocorrerá após a autorização familiar.
O Sistema Nacional de Transplante (SNT), adotado no Brasil, tem a concepção de fila única de transplante com o propósito de garantir o acesso universal, justo e gratuito aos órgãos disponíveis. A criação do Sistema Nacional de Transplantes fez o Brasil despontar como um dos maiores países em número de transplantes no mundo. Em 1996 (antes da criação da SNT) foram realizados 3.979 transplantes. Em 2010, o número de transplantes já era de 21.040. Mais de 90% dos transplantes realizados no Brasil são feitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). No ano passado, o investimento do SUS em transplantes foi de R$ 1,198 bilhão. Só para se ter uma ideia do custo de um transplante, o de coração é de R$ 50 mil.
No programa Globo Repórter desta sexta-feira, transmitido pela Rede Globo às 21h25min no Ceará, o telespectador vai conhecer o homem que tirou mais da metade de seu figado para salvar a vida da irmã, como vive o médico que recebeu o rim do irmão gêmeo, a história do adolescente que mora no hospital à espera de um coração e a incrível aventura da médica que conseguiu parar um avião na Europa para trazer uma medula e dar vida nova a um pequeno brasileiro.
O Ceará é destaque no Globo Repórter desta sexta-feira, 11 de novembro. De acordo com a emissora, o programa “vai mostrar emocionantes histórias de amor e solidariedade, de pessoas que já doaram e receberam órgãos, e a esperança de quem ainda está à espera de transplante”, além de explicar por que os hospitais públicos do Ceará estão entre os recordistas nesse tipo de cirurgia. Em 2011, o Estado registrou novo recorde de transplantes e superou, pela primeira vez, a marca de 1.000 transplantes/ano. Até dia 9 de novembro, haviam sido realizados no Ceará 1.063 transplantes.
No Brasil, mais de 90% dos transplantes são realizados pelo Sistema Único do Brasil (SUS). No Ceará não é diferente. As principais unidades transplantadoras do Estado são o Hospital Geral de Fortaleza (HGF), o Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes (HM), unidades da Secretaria da Saúde do Estado, e o Hospital Universitário Walter Cantídio. O HGF realiza transplantes de córnea, rim, fígado e pâncreas e, o HM, de coração, pulmão e valva cardíaca. O Hospital Universitário realiza transplantes de córnea, fígado, rim e medula óssea.
Doação
Nos três primeiros trimestre deste ano o Ceará elevou as taxas de doadores efetivos e de efetivação de doações, de acordo com o Registro Brasileiro de Transplantes (RBT), da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO). Em número de doadores efetivos, o Estado é o terceiro do Brasil, ao lado do Rio Grande do Norte, com 17,7 doadores por milhão da população (pmp/ano). A taxa de efetivação – o número de doações em relação aos potenciais doadores no período – está em 39,6%, próxima da meta de 40% para o Brasil. Em 2010 o Ceará tinha 14,8 doadores efetivos pmp/ano e taxa de efetivação de 39%.
O ano de 2011 tem sido de grandes conquistas para a área de transplantes do Ceará. O Estado conquistou e mantém a condição de maior transplantador de fígado por milhão da população em todo o Brasil. Em setembro, de acordo com o RBT, a taxa de transplantes desse órgão era de 18,3 pmp/ano, acima dos 16,9 pmp/ano de Santa Catarina e 16,3 pmp/ano de São Paulo. Até novembro, o Ceará já realizou 136 transplantes de fígapo, superando por boa margem os 113 procedimentos realizados em 2010. Novos recordes foram registrados também em transplantes de córnea, coração, valva cardíaca e pâncreas. Transplantes de pulmão começaram a ser realizados no Ceará em 2011, no Hospital de Messejana, que já realizou três cirurgias desse tipo.
Para sensibilizar ainda mais a população para a doação de órgãos e tecidos, o governo do Estado, através da Sesa, lançou no segundo semestre a campanha “Doar transforma. Doe órgãos e ajude a transformar esperança em vida”. O objetivo é informar a população que é fácil doar e é um ato de solidariedade que faz parte do perfil dos cearenses. Para ser um doador não precisa deixar nada por escrito, em nenhum documento. Basta conversar com a família sobre a vontade e decisão de ser doador. A doação de órgãos, só ocorrerá após a autorização familiar.
O Sistema Nacional de Transplante (SNT), adotado no Brasil, tem a concepção de fila única de transplante com o propósito de garantir o acesso universal, justo e gratuito aos órgãos disponíveis. A criação do Sistema Nacional de Transplantes fez o Brasil despontar como um dos maiores países em número de transplantes no mundo. Em 1996 (antes da criação da SNT) foram realizados 3.979 transplantes. Em 2010, o número de transplantes já era de 21.040. Mais de 90% dos transplantes realizados no Brasil são feitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). No ano passado, o investimento do SUS em transplantes foi de R$ 1,198 bilhão. Só para se ter uma ideia do custo de um transplante, o de coração é de R$ 50 mil.
No programa Globo Repórter desta sexta-feira, transmitido pela Rede Globo às 21h25min no Ceará, o telespectador vai conhecer o homem que tirou mais da metade de seu figado para salvar a vida da irmã, como vive o médico que recebeu o rim do irmão gêmeo, a história do adolescente que mora no hospital à espera de um coração e a incrível aventura da médica que conseguiu parar um avião na Europa para trazer uma medula e dar vida nova a um pequeno brasileiro.
17/03/11
O Distrito Federal ocupa,
proporcionalmente, a terceira posição no ranking, ficando atrás apenas
de São Paulo e Santa Catarina. Apesar do resultado o sistema ainda
precisa de ajustes.
Um recorde em todo o
país, o número de doadores de órgãos efetivos cresceu 14% no ano
passado. Foram registrados 1.896 doadores. Assim, o Brasil atingiu a
marca histórica de quase 10 doadores por milhão de pessoas.
O número de transplantes de órgãos sólidos, como coração e rins, cresceu: chegou aos 7%. O total de transplantes, que inclui também doações de córneas e medulas, subiu quase 4%. No caso dos transplantes de medula óssea, houve um aumento de 10,7% e um novo recorde: atualmente, o país tem dois milhões de doadores cadastrados.
O Ministério da Saúde atribui o crescimento as campanhas de conscientização e ao investimento de quase R$ 1,2 bilhão no setor, e aponta para uma meta: dobrar o índice e chegar a 20 doadores por milhão de pessoas, como ocorre no Canadá. “O desafio é investir mais, organizar melhor o serviço. E a população participado cada vez mais e se solidarizando na doação dos órgãos”, explica Alzira de Oliveira, do Ministério da Saúde.
Proporcionalmente, o DF aparece em terceiro lugar do país em número de doações. Foram 16,4 doadores por milhão de pessoa, só no ano passado ficou atrás apenas de São Paulo e de Santa Catarina.
A coordenadora do banco de olhos no Distrito Federal, Célia Kioko, revela que o serviço de transplante foi reestruturado e o DF ganhou em 2010 uma equipe que faz a coleta dos órgãos em 24 horas. Mas apesar do bom resultado, o sistema ainda precisa de ajustes. “Mais hospitais fazendo transplante, de mais doadores. Se a gente não tiver todo esse programa andando juntos não tem transplante”, fala.
Renta Costa
fonte: http://dftv.globo.com/Jornalismo/DFTV/0,,MUL1653958-10041,00.htmlO número de transplantes de órgãos sólidos, como coração e rins, cresceu: chegou aos 7%. O total de transplantes, que inclui também doações de córneas e medulas, subiu quase 4%. No caso dos transplantes de medula óssea, houve um aumento de 10,7% e um novo recorde: atualmente, o país tem dois milhões de doadores cadastrados.
O Ministério da Saúde atribui o crescimento as campanhas de conscientização e ao investimento de quase R$ 1,2 bilhão no setor, e aponta para uma meta: dobrar o índice e chegar a 20 doadores por milhão de pessoas, como ocorre no Canadá. “O desafio é investir mais, organizar melhor o serviço. E a população participado cada vez mais e se solidarizando na doação dos órgãos”, explica Alzira de Oliveira, do Ministério da Saúde.
Proporcionalmente, o DF aparece em terceiro lugar do país em número de doações. Foram 16,4 doadores por milhão de pessoa, só no ano passado ficou atrás apenas de São Paulo e de Santa Catarina.
A coordenadora do banco de olhos no Distrito Federal, Célia Kioko, revela que o serviço de transplante foi reestruturado e o DF ganhou em 2010 uma equipe que faz a coleta dos órgãos em 24 horas. Mas apesar do bom resultado, o sistema ainda precisa de ajustes. “Mais hospitais fazendo transplante, de mais doadores. Se a gente não tiver todo esse programa andando juntos não tem transplante”, fala.
Renta Costa
Publicado no
http://campanhadedoacaodeorgaos.zip.net/
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