domingo, 20 de fevereiro de 2011
Brasil reduz tempo de espera para transplante de medula óssea
O país é agora o terceiro em número de doadores. Isso graças a quase dois milhões de pessoas cadastradas no Registro Nacional de Doadores. O tempo de espera é hoje de seis meses.
O Jornal Nacional desta sexta-feira (28) termina com uma ótima notícia. O Brasil já é o terceiro país em doadores de medula óssea. E essa posição foi conquistada graças à solidariedade, como mostra o repórter Alan Severiano. Já são mais de 15 anos doando sangue. Hoje, Fábio Casado resolveu virar também um doador de medula óssea e levou a namorada.
“Só depois que a gente que precisa, a gente vê a necessidade de ter mais pessoas no banco de sangue e no banco de medula”, afirma o funcionário público Fábio Casado.
De 2000 para cá, o número de pessoas cadastradas no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea passou de 12 mil para quase dois milhões.
O Brasil já é o terceiro país com mais doadores, atrás de Alemanha e Estados Unidos. O transplante de medula é uma esperança para quem sofre de doenças como leucemia, câncer do sistema linfático e tipos graves de anemia.
Hoje, 1,073 mil brasileiros aguardam por um doador. Segundo o Ministério da Saúde, o tempo na fila caiu de um ano, em 2004, para seis meses, atualmente.
O drama da espera já foi tema de novelas, como “Laços de Família” e “Sete Pecados”. Na vida real, a atriz Drica Moraes, que sofria de leucemia, se recupera bem depois do transplante.
Quem precisa de transplante de medula tem três opções, dependendo da doença: coletar no próprio corpo as células-tronco que vão regenerar a medula; receber de parentes ou de desconhecidos. Entre irmãos, a chance de compatibilidade é de apenas 25%. Daí a importância de aumentar o número de doadores.
No Hemocentro, o voluntário preenche uma ficha. Depois, é coletada uma amostra de sangue. Os genes são mapeados. As informações vão para o Registro Nacional de Doadores. Quando surge um paciente compatível, o doador é chamado para novos exames.
As células-tronco da medula, um tecido que fica dentro do osso, podem ser coletadas de duas formas: por meio de punções, furinhos no osso da bacia ou pela veia.
A medula óssea do doador se recompõe em menos de um mês. O repórter Alan Severiano pergunta: “Em quanto tempo o doador retoma a vida normalmente?”.
“De 24 a 48 horas ele está apto às suas funções habituais”, informa José Carlos Barros, da Sociedade Brasileira de Transplante de Medula.
Mirna, que sofria de leucemia, hoje leva uma vida normal depois de receber a medula de um doador. “Eu só tenho que agradecer a ele por esse ato de doar. Doou sem motivos, mas acabou salvando a minha vida”, declara a estudante Mirna Kajiyana.
Fonte: Jornal Nacional
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TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA
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